A obra se inicia em 1850, e o projeto tem como ponto fundamental a criação de um único compartimento central de controle, onde as celas dos detentos foram dispostas de uma maneira que elas pudessem ser vigiado a partir desse centro, um dos modelos de penitenciária mais moderna existente na época. Com 8.400 metros quadrados de área construída e 6.000 metros quadrados de pátio externo, o prédio terminou de ser construído em 1867, com um custo total de 800 mil contos de réis ao governo de Pernambuco. Tendo uma forma de cruz, foi criado com quatro raios, Norte, Sul, Leste e Oeste e cada um com três pavimentos que se dirige para o ponto central da cadeia que é coberto por uma grande cúpula metálica.
Em 15 de março de 1973, a Casa de Detenção do Recife foi fechada pelo então governador Eraldo Gueiros Leite, sendo os detentos transferidos para outros presídios do Estado, especialmente para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá. Sendo assim, posto em prática a antiga ideia que já existia do então Chefe da Casa Civil Francisco Brennand, de transformá-la numa casa que abrigasse toda a produção cultural do estado, criando assim em Pernambuco uma instituição similar aos centros de educação nas áreas de literatura, teatro, música e artes plásticas que estavam sendo criados na França pelo escritor André Malraux. Essa Transformação do antigo complexo neoclássico foi elaborada pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, juntamente com Jorge Martins Junior e em 14 de abril de 1976, a Casa da Cultura foi inaugurada.
Conservando as suas características originais, a Casa da Cultura foi tombada como monumento histórico de Pernambuco pela FUNDARPE, através do Decreto 6.687, de 3 de setembro de 1980. Considerada “A Fortaleza do Artesanato, Cultura e Turismo, em Recife”.
FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife. Recife: Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, 1977. p. 112.
SOUSA, Alberto. O classicismo arquitetônico no Recife imperial. João Pessoa: UFPB, Editora Universitária; Salvador: Fundação João Fernandes da Cunha, 2000. p. 86-98.
ACADEMIA Brasileira de Letras: os acadêmicos. Disponível em: http://www.academia.org.br/.
BLOCH, Israel; ABREU, Alzira Alves de (Coord.). Dicionário histórico-biográfico brasileiro: 1930-1983. Rio de janeiro: Forense Universitária; FGV/CPDOC; Finep, 1984. v. 2.
Fonte: GASPAR, Lúcia. Casa da Cultura (Recife, PE). Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br
Referências Bibliográficas
CARRAZONE, Erica. Brennand e a Casa da Cultura. Suplemento Cultural D.O PE, Recife, ano 10, p. 9, jan. 1997.FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife. Recife: Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, 1977. p. 112.
SOUSA, Alberto. O classicismo arquitetônico no Recife imperial. João Pessoa: UFPB, Editora Universitária; Salvador: Fundação João Fernandes da Cunha, 2000. p. 86-98.
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BLOCH, Israel; ABREU, Alzira Alves de (Coord.). Dicionário histórico-biográfico brasileiro: 1930-1983. Rio de janeiro: Forense Universitária; FGV/CPDOC; Finep, 1984. v. 2.
Fonte: GASPAR, Lúcia. Casa da Cultura (Recife, PE). Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br