Um Caminhar pela História do Recife - Parte 01

Bairro do Recife Antigo
O Recife nasceu em um pedaço de terra circundado de manguezais e pelo Oceano Atlântico onde havia uma barreira de arrecifes, se tornando local ideal para a construção de um porto. Foi criado na primeira metade do século XVI, construído para escoar Pau Brasil e os produtos da atividade agro açucareira de Olinda, que era a capital pernambucana na época. Houve em seguida a necessidade da construção de depósitos para armazenar as mercadorias e casas residenciais para os trabalhadores portuários, criando assim, a comunidade que se chamava de “Ribeira do Mar dos Arrecifes dos Navios”. Inicialmente foi crescendo desordenadamente, as abertura de ruas obedecia apenas à vontade dos que ali se fixavam aos poucos o pequeno povoado, que durante quase 300 anos foi porto de Olinda, cresceu e se tornou a grande cidade do Recife. Hoje a “Ribeira do Mar”, onde o Recife nasceu, é o chamado Bairro do Recife Antigo.

1-Ponte Giratória
Foi construída na bacia defronte da antiga “Barreta”. A “Barreta” era a passagem natural das barcaças e outras embarcações do mesmo porte, único meio de transporte que se destinava aos cais interiores ou fluviais do Recife, como o da Alfândega, José Mariano e o do Colégio. A sua construção foi determinada quando da modernização do porto do Recife, em 1920. Na ocasião, ficou constatada a necessidade de uma ponte rodoferroviária, de vão central giratório, na embocadura do rio Capibaribe com o Beberibe, para favorecer a passagem das embarcações veleiras e para dar passagem ao transporte ferroviário para o porto do Recife. A Ponte era formada de três lances: dois fixos e um que girava. Este último deixava, ao girar, duas passagens para o trânsito marítimo. Com a implantação e a ampliação gradativa do sistema de transporte rodoviário no Estado o tráfego de embarcações foi diminuindo. A Ponte que fora construída em ferro, apresentou problemas na maquinaria e a função primeira da Ponte Giratória – dar passagem a grande número de barcaças que aportavam no porto do Recife aos poucos, caiu em desuso, assim, teve que ser desmontada e em seu lugar foi construída outra ponte, ampla e de cimento armado, que foi inaugurada, em 1971, com o nome de Ponte 12 de Setembro.

2-Cais e Paço Alfândega
É um verdadeiro retrato da memória urbana da cidade do Recife. Localizado às margens do Rio Capibaribe, no coração do Recife antigo, sua construção data de 1732. Neste local, funcionou, desde a ocupação holandesa, o Porto de Recife, considerado no século XVIII o porto mais movimentado das Américas. O prédio que abrigou durante quase 100 anos o Convento dos padres da Ordem de São Felipe Néri (Convento dos Oratorianos), a partir de 1826, passou a funcionar como sede da Alfândega. Muito tempo depois, com a mudança do porto para beira-mar, foi doado à Santa Casa de Misericórdia, tendo passado por vários usos, de cooperativa e armazém de produtos a estacionamento.

3-Igreja da Madre de Deus
É um dos mais importantes templos católicos do Recife. Foi o Capitão Antônio Fernandes de Matos que iniciou sua construção, em 1679. Situa-se na Rua Madre de Deus, no Bairro do Recife, ao lado do Paço Alfândega. A pedra fundamental da Igreja da Madre de Deus foi erguida em 16 de julho de 1706 e sua construção terminou em 24 de março de 1720, apresentando em sua fachada esculturas em pedras dos arrecifes e uma estátua de São Felipe de Néri, em tamanho natural. Nele abriga, além de uma obra em talha, algumas imagens que pertenceram à primitiva igreja do Corpo Santo, demolida em 1913, quando das obras de modernização do porto. Sofreu incêndio em 1971 e passou por profunda reforma em 1975. Nessa igreja é venerada a imagem do Senhor do Bom Jesus dos Passos, obra de um dos maiores escultores de imagens sacras, o pernambucano Manuel da Silva Amorim.

4-Ponte Maurício de Nassau
A ponte teve sua construção iniciada em 1640 pelo arquiteto Baltazar de Affonseca, por ordem do conde Maurício de Nassau, feita em madeira, e inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, sendo considerada a primeira ponte de grande porte do Brasil e a mais antiga da América Latina. Sua construção foi criticada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais por ter sido considerada dispendiosa demais para uma Colônia. A inauguração se deu no dia 28 de fevereiro de 1643 e a ponte foi chamada à época de Ponte do Recife. Nas suas cabeceiras havia dois arcos: o arco da Conceição, do lado do bairro do Recife, e o arco de Santo Antônio do lado do bairro homônimo. A ponte sofreu reformas em 1683 e 1742 e foi substituída por uma ponte completamente de ferro em 1865 tendo recebido, no ato da reinauguração, o nome de Ponte Sete de Setembro. A segunda ponte teve pouca durabilidade, pois a maresia corroeu o ferro da estrutura. Em 1917, a ponte foi reconstruída, dessa vez com a estrutura de concreto armado. Durante a obra de reconstrução foram retirados os arcos que existiam na ponte original, e, no ato da reinauguração, recebeu o nome que tem atualmente. Nas colunas da ponte atual há quatro grandes estátuas de bronze e duas placas com os dizeres: “Na entrada desta ponte, a primeira feita no Brasil e levantada neste local por Maurício de Nassau, o fundador da cidade, existiu o arco da Conceição, com uma das portas que se fechava, edificada em 1645 e demolida em 1913, por exigência do trânsito”. As estátuas ali colocadas são: Uma mulher usando capacete à Minerva, em atitude de quem discursa; A deusa Deméter-Ceres, padroeira dos campos cultivados; Uma mulher com uma torre na cabeça e coroa de louros, com o caduceu de Mercúrio na mão direita, tendo aos pés um canhão e sacos de mercadorias; A estátua da Justiça, com espada e balança. Atualmente a ponte serve ao trânsito de carros e interliga a Avenida Marquês de Olinda à Rua Primeiro de Março.

5-Ponte Buarque de Macedo
É conhecida como a ponte mais extensa da cidade. O seu nome é uma homenagem ao político e engenheiro pernambucano, Manuel Buarque de Macedo (1837-1881). Teve sua construção iniciada em madeira, em 16 de janeiro de 1882, sob a administração do engenheiro Alfredo Lisboa, e inaugurada em 20 de janeiro de 1890, com o nome do ministro pernambucano Buarque de Macedo, que autorizou a sua construção. Foi reconstruída em 1922, no governo de José Rufino Bezerra Cavalcanti e reinaugurada em 1923, na administração do governo sucessor Sergio Loreto. Ligando a Av. Rio Branco à Praça da República, sobre a junção dos rios Capibaribe e Beberibe.

6-Praça do Marco Zero
Praça Rio Branco - A praça é famosa por abrigar o Marco Zero do Recife, desse ponto a cidade começou a se expandir, aterrando aquelas águas que lhe renderiam comparações com Veneza e as terras da Holanda. Sendo também o ponto inicial das estradas do estado de Pernambuco. Em 1938 uma estátua do Barão de Rio Branco foi erguida e servia de vigia silencioso do ponto central da cidade daí veio o atual nome da praça. O local costumava abrigar árvores de grande porte e banquinhos que servia de parada estratégica para admirar uma extensa muralha de arrecifes naturais, com mais de seis quilômetros de comprimento, que faz contato direto com o Oceano Atlântico. O ambiente é composto pelo Porto do Recife, pelo Terminal Marítimo de Passageiros e pelo Parque de Esculturas Francisco Brennand, além de diversos casarões históricos. Em 1999 a praça que existia no local recebeu modificações, sendo a escultura do Barão do Rio Branco transferida para poucos metros do local original e recebendo uma rosa dos ventos impressa no chão, de autoria do artista plástico Cícero Dias, passando a ser uma área aberta para a realização de eventos, atualmente serve como palco de comemorações e apresentações artísticas.

7-Parque das Esculturas
O Parque das Esculturas de Francisco Brennand, situado no molhe dos arrecifes, em frente ao Marco Zero, sendo esses recifes de coral existentes na área que deram nome à cidade e foi exatamente ali, no local formado por um porto natural, que ela começou. Foi criado um Parque com cinquenta esculturas em bronze, representando ovos, tartarugas, maçaricos e pelicano; a Coluna de Cristal, que mede 32 metros de altura e foi feita em concreto, cerâmica e elementos esculturais de bronze; e cinco esculturas em cerâmica, entre sereias e uma meia coluna. O artista - Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand é um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros vivos. Nasceu em 11 de junho de 1927, no Recife, Pernambuco. Trabalha com diversos suportes, sendo mais conhecido pelo seu trabalho como escultor e ceramista e possui trabalhos espalhados pelo Brasil e pelo exterior.

8-Sinagoga Kahal Zur Israel
A Kahal Zur Israel (Congregação Rochedo de Israel) foi à primeira sinagoga das Américas. Funcionou em Pernambuco durante o período de dominação holandesa (1630 a 1657). Durante esse período emigraram para o Recife milhares de judeus de origem portuguesa, refugiados nos Países Baixos, que vieram para a então colônia holandesa atraídos pela liberdade de culto religioso. Seu primeiro rabino foi o luso-holandês Isaac Aboab da Fonseca (1605-1693). Derrotados na Batalha dos Guararapes, as famílias judias retornaram para a Holanda a bordo do navio Valk. O desembarque ocorreu em Nova Amsterdã, atual Nova York, onde os judeus formaram a Congregação Shearit Israel, a primeira comunidade judaica da América do Norte. O material arqueológico datado do século XVII, foi recentemente identificado pelo Iphan e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE. Como comprovação da existência e funcionamento da Congregação, foi identificada a construção de uma piscina com sete degraus - um "mikvê" - utilizada em rituais de banho de purificação. A fachada do prédio data do século XIX e, atualmente, abriga o Centro Cultural Judaico de Pernambuco.

9-Rua do Bom Jesus
Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda. Inicialmente, ficou conhecida como Rua do Bode (Bockestraet). Durante do domínio holandês, tornou-se a via predileta dos israelitas, passando a ser chamada Rua dos Judeus. Quando eles deixaram Pernambuco, foi denominada de Rua da Cruz. Há indicações de que, nesse período, também teve o nome de Rua dos Mercadores, porém apenas no trecho da Rua da Cadeia e da Siculé, atualmente Marques de Olinda e Barbosa Lima, respectivamente. Em 1870, foi aprovado pelo Conselho Municipal o nome de Bom Jesus, proposto pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. A Rua do Bom Jesus vai da Avenida Marques de Olinda até a praça Artur Oscar. Entre 1636 e 1654, existiu na rua a primeira sinagoga das Américas – aKahal Zur Israel (Rocha de Israel) – localizada nos prédios nºs 197 e 203. No término da rua, situava-se a Porta da Terra (Lantpoort), uma das portas da cidade no período holandês. No local, no dia 26 de janeiro de 1654, houve a rendição do governo flamengo. Esta Porta se transformou no Arco do Bom Jesus e foi demolida por "exigência do trânsito", em 1850. Também funcionaram ali a tradicional Botija Francesa, fundada em 1821, o Café Chileno, ponto de reunião de pessoas importantes, e o Hotel e Restaurante Europeu, que fez grande sucesso.

10-Praça do Arsenal da Marinha
Também conhecida como Arthur Oscar é uma construção de 1870, foi chamada inicialmente de Praça Voluntários da Pátria e localizada no bairro do Recife Antigo, abriga o busto do almirante de Tamandaré, "Patrono da Marinha Brasileira". Seu nome foi dado em homenagem ao general que comandou a quarta e última expedição contra o Arraial de Canudos. Possui em seu entorno a Rua do Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus; a Torre Malakoff, batizada com o nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a Guerra da Criméia (1853-1855); e uma grande concentração da arquitetura do século XVIII.

11-Torre Malakoff
Um decreto provincial de 01 de janeiro de 1834 criava o Arsenal da marinha, tendo o projeto arquitetônico sido feito em 1837. Em 1853 foi iniciada a construção do então chamado Portão Monumental do arsenal da Marinha, na proximidade do Porto do Recife. Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diário de Pernambuco a respeito da Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado de Pernambuco. Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, o batismo da torre com o nome Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal. Quando os arsenais da Marinha foram extintos com o início da República, a Torre foi transferida para o patrimônio do Porto, sendo depois abandonada e ameaçada de extinção. A população, sob a liderança de instituições literárias e culturais do Recife, mobilizou-se contra a demolição, utilizando como exemplo a própria resistência de Malakoff na Guerra da Criméia, sendo então, utilizada como centro de irradiação da Cultura na cidade. Ali funcionou, por algum tempo, um observatório astronômico.

12-Estação do Brum
Foi construída em 1889 e inaugurada em 1881, próxima à Fortaleza do Brum, daí seu nome e o trecho Brum a Pau D'Alho foi aberto no dia 24 de outubro de 1881. Até cerca de 1930, a estação era ligada tanto com a estação de Encruzilhada, seguindo dali para o norte e para a Paraíba, quanto com o porto, ao sul, e com a estação de Cinco Pontas. Por volta de 1932, os trens de passageiros não saíam mais de Brum, mas de Cinco Pontas, indo encontrar a linha Norte fora da cidade do Recife. A linha de Brum a Camaragibe foi retirada e os trens que seguiam para a Paraíba passaram a fazê-lo através de uma nova ligação entre a antiga Central de Pernambuco, que partia de Coqueiral, nesta linha, até encontrar Camaragibe. Embora não constem mais trens de passageiros partindo do Brum até Camaragibe pela linha antiga desde pelo menos 1932, as estações do trecho - Brum, Encruzilhada e Arraial ainda são citadas no Guia Geral de 1960, o que leva a crer que até essa época a linha e as estações ainda existiam. O prédio da estação ainda existe, na avenida Alfredo Lisboa. É sede do chamado Memorial da Justiça no Recife, tombado pelo FUNDARPE desde 2001.

13-Forte do Brum
O Forte do Bom Jesus, conhecido hoje como o Forte do Brum, foi construído pelos donatários da capitania de Pernambuco, no século XVI, para segurança e proteção da barra do porto e da povoação do Recife. Sua construção foi necessária, pois a era alvo de ataques de piratas ingleses e franceses, por ter sido uma das capitanias mais prosperas e que produzia e comercializava produtos nativos como o pau-brasil, algodão e açúcar. Erguido pelos holandeses em uma posição estratégica, que oferecia vantagens defensivas, o Forte do Brum, foi equipado com sete canhões de metais, sendo dois canhões de 24 libras, um de dezoito, um de dezesseis e um de dez libras, além de duas bombardas. Com a expulsão dos holandeses, em 1654, o Forte retorna à administração da Capitania de Pernambuco e mais uma vez passa por reformas. No projeto de reconstrução, foi edificada uma capela sob a invocação de São João Batista do Brum, que determinou a sua nova denominação: Forte de São João Batista do Brum. O Forte do Brum é um monumento que testemunhou inúmeros acontecimentos históricos, invasões, revoluções, registrados em Pernambuco, no Brasil e no mundo. No dia 19 de dezembro de 1985, o Governo Federal, através da Portaria Ministerial n. 1240, autorizou a criação do Museu Militar do Forte do Brum (MMFB), em homenagem ao soldado nordestino. O Museu foi inaugurado no dia 05 de janeiro de 1987, como um espaço de visitação turística e um local para estudo e reflexão.

14-Ponte do Limoeiro
A primeira ponte erguida neste local era de metal, construída em 1881 para dar passagem aos trens de uma estrada de ferro, a chamada linha norte do Estado, explorada pela Great Western, que se destinava à cidade de Limoeiro possuindo apenas os trilhos nos dormentes e não havia passagem para pedestres. O Governo Provincial, desde 1868, previa muito lucro no transporte ferroviário do açúcar pernambucano entre o Recife e a cidade de Limoeiro, uma vez que, no percurso planejado, havia muitos engenhos e fazendas de gado. Foi substituída por outra, construída em concreto pela Empresa Christian Nielsen, e inaugurada no dia 30 de julho de 1966 pelo Senador Pessoa de Queiroz, na administração do prefeito Augusto Lucena. Fica sobre o rio Beberibe que une o bairro do Brum ao de Santo Amaro, e a Rua Cais do Apolo à Av. Norte.

15-Cruz do Patrão
Construída no istmo que liga o Recife à Olinda, está localizada ao norte do Forte do Brum e ao sul do Forte do Buraco, edificado pelos holandeses no século XVII e hoje desaparecido. Trata-se de uma pesada e alta coluna dórica, feita de alvenaria, com seis metros de altura e dois de diâmetro, tendo em cima uma cruz de pedra. A cruz original era de madeira e teria sido construído no início do século XIX, possivelmente em 1814, para servir de baliza às embarcações que entravam no porto do Recife. O nome indica patrão-mor, mestre de barco. Segundo a tradição, o local é tido como mal-assombrado, porque era onde se enterravam escravos que morriam ao chegar da África.

FONTES: CAVALCANTI, Carlos Bezerra. O Recife e seus bairros. Recife: Câmara Municipal, 1998. 166 p. il. GONÇALVES, Fernando Antônio. O Capibaribe e as Pontes: dos ontens bravios aos futuros já chegados. Recife: Comunigraf, 1997. 86 p. MELLO, Virgínia Pernambucano de. As pontes do Recife. Recife: Água Marinha Mídia Educacional, 2003. [CD-ROM]. Patrocínio de NC Energia-Grupo Neoenergia. Livro Trilhas do Recife, de João Braga FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife: estátuas e bustos, igrejas e prédios, lápides, placas e inscrições históricas do Recife. Recife: Secretaria de Educação e Cultura, 1977.382p. CARTA DE FLORENÇA, 1981. In CURRY, Isabele (org.). Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro, IPHAN, Edições do Patrimônio, 2000. FARIAS, Abelardo Cabral. Praça de Casa Forte. Redescoberta e resgate. Monografia do curso de Engenharia Florestal, UFRPE, 1997. MARX, Roberto Burle. Arte e paisagem. São Paulo, Nobel, 1987. KAHAL Zur Israel: Congregação Rochedo de Israel: resgate da memória da 1a. Sinagoga das Américas. Recife: Fundação Safra/Centro Cultural Judaico de Pernambuco, 2001. KAUFMAN, Tânia Neumann. Passos perdidos – História recuperada: a presença judaica em Pernambuco. Recife: Edição do Autor, 2000. LARGMAN, Esther Regina. Judeus nos trópicos: a comunidade judaica da Bahia de 1912 a 1945. Morashá, São Paulo,a. 10, n. 36, p.49-53, mar. 2002. Site